Leitura concluída em: 10/10/21
Mais uma autobiografia que leio de um sobrevivente
de Auschwitz e a primeira de um homem.
O jovem Eliezer, com 15 anos foi levado aos campos de concentração, logo ao
chegar foi separado da mãe e da irmã mais nova, seguiu com o pai.
Viu os horrores (enquanto digito lembro da
narrativa sobre os bebês), passou fome, frio, por surras, humilhações diversas.
Deixara de ser o jovem estudante e passara a ser A-7713 (tatuado).
É dilacerante sua dor ao sentir-se desamparado por
Deus.
Choramos, respiramos fundo e seguimos com a
leitura, nada é uma ficção, foi mais do que real, uma mancha que a humanidade
carregará pra sempre.
Bom, como mencionei foi meu primeiro contato com um
relato de um sobrevivente masculino. Toda narrativa carrega em si o desejo que
mais pessoas conheçam, para que jamais se repita.
"Esquecer os mortos seria matá-los pela
segunda vez. E muito embora, com exceção dos assassinos e seus cúmplices,
ninguém seja responsável por sua primeira morte, todos somos pela
segunda." Apesar da dor e dos gatilhos é por esta razão que recomendo a
leitura.
A Noite (Elie Wiesel), foi lançado recentemente
pela @editorasextante