quinta-feira, 15 de abril de 2021

Tem Leitura: A guerra que salvou a minha vida.


 Ler esse livro nos deixa com um nó na garganta, coração dilacerado. Vontade de ir lá e acolher os dois, o Jamie (7 anos), mas principalmente a Ada.

Órfãos de pais os dois vivem com a mãe.

A Ada é rejeitada pela mãe por sua deformidade no pé, a mãe a via como uma vergonha. Ela não podia sair de casa, totalmente privada do convívio social. O que via do mundo era através da janela. 

Qualquer ato que contrariasse a mãe era motivo para apanhar e sofrer terríveis castigos. Privada de estudar e ter convívio social vamos acompanhando o seu crescimento intelectual também.

Foi no acolhimento da Susan Smith que ela descobre o significado de liberdade, vitória e persistência. Ela não sabia o significado, mas era ela em essência, em luta pela vida e para ser aceita (principalmente pela mãe).

"Parte de mim me considerava culpada por tudo. Por estar chique demais, por me achar importante demais, por não ser o tipo de filha que a mãe pudesse amar."


"O Jamie está lá fora", falei.

"E por que não estaria?", disse a mãe.

"Ele não é aleijado. Não é que nem você."


"Estávamos livres. Da mãe, das bombas do Hitler, da minha prisão no apartamento. De tudo. Doidice ou não, eu estava livre."


"Quando eu pensava em ir para casa, ficava sem ar. Minha casa dava mais medo que as bombas."


Tudo se passa durante a 2º Guerra Mundial (ficção).


Coleção Anne

Aiiii meu coração ficou arrasado com a realidade deles, e agora estou com vontade de ler o segundo livro (é uma duologia). Apesar de triste a estória, é um livro lindo em força, resiliência e aprendizado.

Boa leitura e até logo!